terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Almôndegas e batata

Nham! Quem não gosta de pelo menos um destes dois itens do título? Desde o natal estava com uma vontade de comer purê de batata, mas daqueles com manteiga e queijo - simples, mas com seus destaques-. E para não passar a troca de ano com vontade de comer do ano passado, hoje fui almoçar na casa do meu namorado para comer o purê dele.

Um segredo meu. Meu tendão de aquiles na cozinha é a batata. Sim, eu sei que parece simples, que é só espetar o garfo para ver o ponto - quem mais tiver truques de batata, por favor não hesite em me passar por comentários-.

Então já conseguem imaginar que não fui lá só para comer, mas sim tentar aprender a fazer. E acho que quem sabe próxima vez eu já consiga fazer.

Obviamente, não poderia ficar para trás, quis contribuir com o almoço. Ele me passa uma receita e eu passo outra. E tem coisa melhor para acompanhar batata do que carne? Por eras e por todo o mundo, a carne e a batata sempre estiveram juntas. É quase o nosso "arroz e feijão" do Brasil, a Argentina e o Uruguai, por exemplo, são marcados pelo mundo pelas suas ótimas carnes e imagino que já consigam adivinhar qual é a guarnição predileta. Batata! Então já podem imaginar que dei o meu máximo em Cozinha Internacional para pegar o jeito da batata e as vezes saia certo, as vezes não.

Depois desta matéria, eu fiz a matéria de Cozinha Clássica. Acho que um dos ingredientes que mais se fazia presente na faculdade era a minha temida batata. Aprendi a fazer, mas assumo que é um fardo para mim. Se eu não ficar bem de olho, a batata não fica como deveria ficar.

E as almôndegas? Bem, desde sempre na minha vida, sempre detestei almôndegas. Mas porquê? Porque todas as que eu já vinha comer eram extremamente industrializadas e não tinha gosto de carne. Durante a matéria de Cozinha Internacional, aprendi uma receita de almôndega na aula de Cozinha Alemã. Adorei assim que provei, assumo que fiz umas alterações depois porque a receita original vai anchovas e assumo que não sou fãs delas. Tirando elas, para mim, são ótimas.

Começamos a fazer o almoço cedo e em dois, estava tudo pronto bem rápido.


Ficou lindo, não?

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

1001 noites de amor

Sim, o título é fofo. E isso foi uma linda ideia do meu namorado para dar uma saída na rotina. Neste último sábado, dia 20 de dezembro, foi o 1001º dia e noite que estou namorando o Davi - já comentei sobre ele aqui alguma vez, especialmente na época que ele estava ministrando o curso de Working Flair-. Então, esse meu viciado em aspectos árabes e suas histórias como "Mil e uma noite árabes", resolveu criar esta data para ficarmos juntos e sairmos para jantar. Nas contas, o dia que bateu foi o 20 com uma super sorte de ser no sábado. Resolvemos aproveitar o tema e voltamos no mesmo lugar que comemoramos dois anos juntos, o Barakiah no Park Shopping Barigui.

Desta vez, ele estava definitivamente mais vazio, provavelmente porque é época de natal, então o foco deve estar mais nas compras e porque fomos muito mais cedo que a última vez, porque eu e o Davi tínhamos provas na faculdade. Ficamos na parte interior do restaurante, onde tem um bancos acolchoados e é bem mais calmo e tranquilo.

Pedimos um combinado, novidade para nós, pois quando fomos há um tempo atrás, combinados não existiam no cardápio, ou ao menos, eu nunca tinha reparado. Nós adoramos kibe, mas tem as suas pequenas divergências. Eu adoro o cru, ele não.

Por este fator, escolhemos o Istambul, que é um combinado que vem com: Pão sírio; babaganoush; hommus; coalhada seca e mais uma pasta de beringela - das pastas, preferimos ficar só com a coalhada seca, já que eu estava com uita vontade de comer com coalhada seca-, arroz com lentilha e cebola crocante; tabule; batata libanesa e o kibe frito. Um prato e tanto! Perguntamos se alimentava dois e nos disseram que talvez seria necessário pedir mais alguma coisa para complementar, como um entrada, mas realmente não foi necessário.

Fiquei admirada com o serviço, pedimos um prato, mas ao ser servido ele se tornou entrada e prato principal perfeitamente. Assumo que até fiquei preocupada de por acaso terem me entendido errado e servido uma entrada e depois o combinado. (risadas)

Outra coisa que achei super interessante no Barakiah são os novos pratos que eles estão servindo. São pratos com tendências árabes, nada muito radical para iniciante desta gastronomia, mas com o pedaço das árabias incluído.

Recomendo.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Emprego novo

A vida dá tantas voltas. Bem, vou criar a sequência dos meus empregos para vocês entenderem como o mundo dá voltas.
Minha família tem um restaurante por quilo no centro de Curitiba e foi lá que comecei a trabalhar pela primeira vez. Fiz um pouco de tudo, mas acabei ficando com a posição de caixa por lá. 

Depois de alguns meses de aprendizado, eu consegui a partir de uma amiga da faculdade, uma vaga para estagiar no salão do Hotel Radisson. Foi aí que eu percebi que eu não tinha o "feeling" para conseguir lidar e trabalhar em um hotel. 

Depois de um mês na correria tão amada de uns, tão detestada por outros de um hotel, fui trabalhar em um cargo que eu nunca imaginava que eu iria estar. Como barista no Café do Monge. Tinha me candidatado a auxiliar de cozinha, mas a vaga era noturna e eu faço faculdade a noite. Então me ofereceram a vaga de barista e a chance de aprender sobre essa nova profissão para mim. Desesperada para sair do hotel, eu aceitei. E assumo que nunca me arrependi desta decisão. Entrar no mundo dos cafés e aprender como mexer com aquele grão que a partir de um processo que aparenta ser absolutamente complexo - e é um pouco- se torna a bebida tão consumida neste país e no mundo. Mas, lá eu tinha que sair as 18:00, e as 17:00 eu tinha que estar dentro da sala de aula. Acabando meu contrato de experiência, eu dei tchau a este mundo -não antes de ter feito o curso de barista no Rause - e voltei para o restaurante da minha família.

Vou e volto, auto escola, cobrir férias em outro lugar e ai chegou novembro.
Pertissímo da minha casa, eu via que estava saindo um restaurante. Restaurante e café. E por coincidência, eu estava no facebook lá por 00:00 e vi um anúncio de vaga de barista, confeiteira e etc, tirei uma foto do e-mail e eu fui dormir. (Como assim você foi dormir? Por que não mandou o currículo na hora?) Respondendo. Eu estava no celular. Longe do computador. 
E ai no dia seguinte, eu lembrei que tinha tirado a foto e enviei o currículo. juro que mandei sem intenção nenhuma. Meu pensamento era que se eu não conseguisse a vaga, eu não teria nada a perder, mas se eu conseguisse eu poderia ter muito a ganhar. 
Me ligaram. Marcaram a entrevista dia 15. Dia 17, comecei a trabalhar. Como barista. 
Como o café ainda estava em formação como todo o lugar, eu e toda a equipe ajudamos a ajeitar o café e o restaurante. Assumo que dá um orgulho de todo mundo, todo mundo fez tão bem a sua parte que também acabamos nos tornando uma família. 

E abrimos o Amais café e restaurante no dia 15 para almoço. 
Desde o dia 17, já temos doces e café vendendo na casa um pouco antes de abrir o buffet as 11:30 até umas 18h. E a partir de hoje, dia 19, os deliciosos salgados já entraram na vitrine do café. 
O endereço do café é Rua Padre Anchieta, 2050, loja 03, Bigorrilho. Espero vocês lá. Se não agora em dezembro, em qualquer outro mês. As portas estão abertas a vocês!

Site: http://www.amaisrestaurante.com.br   (logo ele sai de construção) 

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Novidades

Olá!
Sim, eu sei, eu sumi. Bem, lá na primeira postagem - eu acho que na primeira ao menos-, eu disse que eu sou meio sumida. Mas assumo que me deixaram uma maravilhosa surpresa! Entrei na página inicial do blog e descobri que não deixaram ele sozinho. Obrigada por sempre ter alguém visualizando!

Enfim, porque voltar a escrever agora? Bem, resolvi voltar especialmente por estar de férias da faculdade agora. Mudei de emprego agora neste último novembro - dia 15- e em breve devo escrever sobre esta nova fase -que parece que veio para ficar- na minha vida.

Estou pensando em reformular o meu blog, afinal, cheguei na última etapa da faculdade. É, pois é. Já já viro efetivamente uma gastrônoma. Termino as minhas últimas matérias agora em abril/maio e defendo meu PAP - ou conhecido mais pelos bacharéis como o temido TCC- em julho. Resumindo, em agosto eu subo no palco e pego o meu canudo.

Mas voltando ao blog, estou pensando em transformá-lo em um blog de opinião. Para que vocês me deem a suas opiniões e para que eu deixe as minhas correrem soltas por algum lugar. Escreverei primeiramente sobre as últimas aulas que eu matei na hora de contar a vocês, sei que ainda estou em internacional e ainda tenho cozinha fria e clássica e cozinha brasileira, então podem ter certeza que ainda tem muito chão- ou postagens- para escrever.

Depois, continuarei a escrever sobre lugares que eu for, itens lançados no meu trabalho, seja estes da minha área ou não, pratos que eu gostaria de testar - quem sabe assim não acho um "patrocinador com uma cozinha ou insumos" (risadas)?

E mais para a frente quero transformar este blog em algum tipo de desafio diário. Sim, bem que nem ao filme "Julie & Julia". Mas assumam, quem não se apaixona por aquele filme quando se ama a gastronomia? E ainda, coloquem-se no meu lugar, não parece tentador fazer o mesmo, principalmente pelo o fato de já ter um blog e já ter vocês que me acompanham desde a abertura do La vie en douce? Acham que eu deveria tentar?

Bem, já escrevi demais nesta postagem. Em breve, eu escrevo mais uma. Até mais!

domingo, 7 de setembro de 2014

Cozinha Espanhola

Sim, eu sei. Sumi de volta. Passei por um momento de baixa inspiração para escrever sobre os pratos aqui no blog, pelo fato de já ter um trabalho que tinha que entregar todo final de semana  sobre eles, mas enfim, voltei. Começando de volta.

Cozinha Espanhola

A Espanha geograficamente é uma mescla de climas e relevos, nela existem desde cadeias de montanhas, a planícies áridas e o litoral. A maior parte da região fértil deste país é uma área fria, que propicia a produção de azeite de oliva. Aliás, a Espanha é o maior produtor de azeite, mas não é o maior consumidor dele.

A cozinha espanhola é uma cozinha criada na base de duas grandes influências. A dos romanos e a influência do Novo Mundo, que no caso são os país que a Espanha colonizou na época das grandes navegações, como o México. Os romanos levaram para este país as amêndoas, frutas cítricas e as especiarias. Já do Novo Mundo, vieram as pimentas, o tomate, o feijão, a baunilha e a batata.

Maioria das refeições espanholas, sempre são acompanhadas com pão e vinho e há um grande consumo de saladas e sobremesas a base de frutas. Alho, tomate, pimentões e a cebola são ingredientes imprescindíveis na culinária espanhola, assim como a presença constante de frutos do mar como a lagosta, polvos, lulas e mariscos.

Os preparos da aula foram mais inclinados para a região de Valência e Galícia. Eles eram: o Gazpacho, a Paella Mista, a Tortilha de Batata, a Sangria e a Crema Catalana.

Gazpacho

O Gazpacho é uma sopa a base de tomate, pimentões, pão e pepino que é consumida fria. Tem um sabor bem característico de pimentões devido a maior quantidade deles na receita. Os ingredientes são cortados e  batidos no liquidificador. A grande dica, na hora de peneirar, escolha uma peneira com buracos mais abertos. Assim, seu Gazpacho ficará mais espesso e da forma que deverá ficar. Não esqueça de deixá-lo na geladeira, assim ele está frio na hora de servir.


Paella Mista

A Paella Mista é derivada da clássica Paella Valenciana. A Paella Valenciana é composta por apena frutos do mar como proteína, já a Paella Mista pode ter, além dos frutos do mar, pato, frango ou cordeiro. No caso desta, foi adicionado o frango. O grande truque da Paella é fazer item por item até ter todos os ingredientes pré-cozidos e assim finalizar o prato.


 Tortilha de Batata

A Tortilha de Batata é um prato criado após a época das grandes navegações, exatamente pelo fato da batata ser trazida do México. Composta de ovos, batatas e cebola e frita em uma grande frigideira, a maior preocupação deste preparo é não deixá-la queimar ou quebrar.


Sangria

A Sangria é uma espécie de ponche. Feito com vinho tinto e frutas, este preparo é feito sem segredos. Use maçãs e frutas cítricas, açúcar e vinho tinto seco para achar o contraponto ideal que sabe que agradará seu paladar. Beba-a gelada.


Crema Catalana

Para quem já tem lido o meu blog anteriormente, já viu que fiz crème brulée. E sim, ele é bem similar ao crème brulée, só que bem mais fácil de fazer. Porque ao invés de ir ao forno em banho-maria, este vai diretamente ao fogo com a sua temperatura controlada.


Espero que tenham gostado da postagem! Próxima postagem: Cozinha Sírio-Libanesa.

domingo, 10 de agosto de 2014

Cozinha Italiana

Dia 4 de agosto (segunda-feira), voltamos a outro tipo de prática. Prática de cozinha internacional.
Para começar, nada melhor do que cairmos de para-quedas direto na Itália!
Na primeira aula de prática, os pratos da noite eram: Bruschettas, Ossobuco com Polenta Cremosa (não, não é frango com polenta, ok? Não desta vez) e de sobremesa, um incrível Tiramisù.

Michelle, não gosto que você coloque só fotos, me explica o que é isto?

Claro! Então, a bruschetta, é uma entrada proveniente mais da parte central e sul da Itália. Por que? A bruschetta, nada mais é do que um pão que é assado ou grelhado após ter um alho esfregado nele e com azeite de oliva. Após este processo, em cima, classicamente, se coloca tomate, mussarela de bufala e manjericão. Somente na parte central e sul da Itália, é encontrado o manjericão e o tomate, já a mussarela de bufala, não para apenas requintá-la, mas como é complicado criar gado na região sul, eles optaram consumir leite e derivados de bufala, cabras e ovelhas.





















Já o Ossobuco com a Polenta Cremosa já é um prato mais proveniente do norte. Pois lá é possível ter criações de gado e também pelo fato, das pessoas que moram lá necessitar de mais calorias para se aquecer no inverno alpino que esta região tem.


















E a sobremesa, o Tiramisù, este também proveniente do norte, especialmente por causa dos derivados de leite de vaca que compõem a receita.


Pai!

Até parece que eu não iria escrever algo aqui para você, né? Só não foi com tanta antecedência porque sabe como prefiro pensar bem no que escrevo por aqui.
Pai, você é o meu herói eterno!
Obrigada por todos os momentos e momentinhos com você! Por todas as raras (por minha culpa e da faculdade) conversas no final da noite em que te mostro meus trabalhos e você tão atenciosamente me escuta enquanto leio o cardápio que acabei de montar, por todos os abraços repentinos que te dou quando nos encontramos descansando em casa, por todos os conselhos e suas reflexões.
Assim como eu escrevi para a mãe no dias das mães, sei que o tempo vai passando e realmente, começo a trabalhar, tem a faculdade, o namorado, os amigos (..), obviamente isso tudo nos afasta um pouco, mas saiba que eu te amo demais e que vou te amar para sempre!
Feliz dia dos pais!